A solução proposta para o Centro de Arte se articula em diálogo com o antigo Convento e a nova edificação.
Um edifício-corredor serpenteia junto ao velho edifício, ergue-se acima dele e por fim adentra-se em seu claustro. Concebido como um ícone, com uma imagem formal retumbante, simples e reconhecível, que atua em contraste com a do antigo convento.
Os dois edifícios possuem uma leitura independente e se confrontam entre eles sem estabelecer competições formais. A clareza formal da nova edificação permite uma manipulação versátil sem que ela perca sua identidade.
Na união entre ambos, junto às claraboias do claustro, é projetado um terraço ambiental que forma parte do corredor externo e incorpora uma zona com painéis solares. O visitante ocasional realiza o percurso através do novo edifício anexo onde estão situadas as atividades pontuais – informação, loja, cafeteria, restaurante.
O usuário se adentra no antigo convento onde são realizadas todas as atividades de capacitação – oficinas, aulas, salas de ensaios, estúdios de gravação, laboratórios, etc. Dentro do atual claustro, o cobrindo, está situada a biblioteca-midiateca.